sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ecologia e Desenvolvimento - Como Promover e Concretizar o Desenvolvimento

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Olá, muito grato por sua visita a este blog.

A pergunta é:

Como promover o desenvolvimento na minha cidade, no meu município, na minha região, no meu estado, no meu país?

Como contribuir de forma efetiva para reduzir a nível zero, os danos que vem sendo causados ao planeta pelo homem?

problemas: queimadas, desmatamentos, assoreamentos de rios, extinção das espécies da biodiversidade tanto animal quanto vegetal e degradação dos solos agricultáveis...

Como recuperar os solos, as pastagens, como plantar árvores consorciadas com pastagens?

Como descobrir e aproveitar melhor o potencial local para promover o desenvolvimento com a marca da sustentabilidade - não esgotamento dos recursos naturais para as futuras gerações e ainda recuperar os recursos que sofreram diminuição pela ação devastadora decorrente de projetos mal elaborados e mal aplicados, que não tiveram uma abordagem ecológica?

Este blog é feito com o objetivo de fomentar soluções para esses questionamentos e outros que envolvem a busca do desenvolvimento social, econômico e ambiental da sua cidade, município, região, etc...

A seguir, de forma simples e objetiva, ou seja, descomplicada, disponibilizo informações para que os senhores administradores públicos, fundações, instituições e pessoas que detém o poder, possam ter a contribuição do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento, com o objetivo maior de:

- trazer soluções;
- envolver pessoas habilitadas;
- envolver a sociedade;
- elaborar planos concretos que de fato promovam o desenvolvimento da sua região.

A seguir exponho: estratégias, táticas, passo-a-passo, esclarecimentos, temáticas, demonstração de experiências já realizadas... enfim, informações para que você utilize, forme cada vez mais o seu melhor juízo de como ser um agente proativo - agir para realizar positivas transformações no local. Pensar de forma global e agir no seu local, onde você vive e convive.

Contate o Instituto Samaúma... queremos auxiliar profissionalmente o desenvolvimento da sua região.

Cordialmente

Ramon Padilha
Diretor executivo do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento e-mail: ramonecologia@gmail.com

Matriz estratégica para viabilizar o PDL - Programa de Desenvolvimento Local


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Matriz tática - promovendo o desenvolvimento local

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ecologia - termos menos conhecidos do glossário


Bioma

O físico Fritjof Capra assim se expressou: “não há como promover um desenvolvimento sustentável senão adaptado a cada bioma”. Para se promover o desenvolvimento sustentável é essencial conhecer o bioma no qual vivemos.

(Fonte: http://www.cliquesemiarido.org.br/not_0110.htm)

Então, o que é bioma?

Colocarei duas formas de comprender, uma científica e uma popular.

O conceito científico

Bioma é definido como um conjunto de vida (reinos animal e vegetal) que se apresenta de forma contígüa em um determinado fragmento territorial e se constitui de agrupamentos de tipos de vegetação que se manifestam em condições geoclimáticas similares, com uma história de evolução própria, sendo vista como um sistema de biodiversidade distinta e originária que se destaca naquela determinada região, incluindo também o homem nativo da região.

O conceito popular

Todos os seres vivos de uma determinada região, que tem uma história comum na sua formação, tais como vegetação similar e contínua; certa uniformidade climática; que denota uma certa característica do local que se manifesta até na sua biodiversidade, compõe o que chamamos de bioma

Quais são os biomas do território brasileiro?

Bioma da Floresta Amazônica
Área: 4.196.943 Km2 49,29% do território brasileiro
Bioma Mata Atlântica
Área 1.110.182 Km2 13,04% do território brasileiro
Bioma Cerrado
Área 2.036.448 Km2 23,92% do território brasileiro
Bioma Caatinga
Área 844.453 Km2 9,92% do território brasileiro Bioma Pantanal
Área 150.355Km2 1,76% do território brasileiro

Bioma Pampa
Área 176.496Km2 2,07% do território brasileiro

O que é Biota?

Biota é o conjunto de seres vivos, flora e fauna, que habitam ou habitavam um determinado ambiente geológico, como, por exemplo, biota marinha e biota terrestre, ou, mais específicamente, biota lagunar, biota estuarina, biota bentônica,..

As variações climatológicas e ambientais em geral, como salinização de uma laguna, quantidade de sedimentos em suspensão,... alteram a biota pela adaptação, mutação e extinção de espécies, entrada de novas espécies e gêneros,... Assim, os estudos paleontológicos na sucessão de camadas (bioestratigrafia) ajudam a desvendar não só os ambientes, mas tambem as variações ambientais do passado (paleoambiente) registrados nessas rochas, principalmente por comparação com estudos atuais das biotas características de cada ambiente terrestre.


GEOMORFOLOGIA

Estudo das formas de relêvo (montanhas, vales, planícies,..) e das drenagens associadas com a definição de padrões morfológicos, buscando-se a interpretação da origem e evolução desses padrões principalmente face a controles lito-estruturais e climáticos.

Fonte UNB - http://www.unb.br/ig/glossario/


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nosso portfólio dos principais projetos

(Foto: Ramon Padilha. Da esq. para a direita: Ramon e Alexandre no viveiro do Instituto Terra. Em 2005 - Produção de aproximadamente 500 mil mudas por ano.)

I - Viveiro de mudas de espécies nativas

Finalidades: ampliar banco genético de plantas nativas e reflorestar. O viveiro é um projeto imprescindível para viabilizar projetos de recuperação de bacias, micro-bacias, topos de morros, corredores ecológicos e matas ciliares.


Benefícios: ambiental, econômico e social.


Justificativas de incentivo à formação de viveiros


  1. Centenas de espécies nativas da flora dos biomas do Brasil, já estão em estado de extinção.
  2. A flora florestal brasileira é rica e tem potencial apto ao desenvolvimento de bio-pesquisas (saúde das populações, óleos essenciais, fibras, madeira, etc...).
  3. A fauna de forma geral precisa de árvores para sua proteção e conservação.
  4. Uma árvore pode abrigar dezenas e até centenas de espécies vivas de avifauna, mastofauna, entomofauna e também outras espécies de flora.
  5. Um viveiro também tem seu valor econômico (frutíferas, madeira, etc...) gerando extensos benefícios sócio-educativos e ambiental.


Quando alguém corta uma árvore, não somente está eliminando um indivíduo da natureza, mas destruindo o abrigo de dezenas e centenas de espécies da biodiversidade que dependem de uma árvore.


O Instituto Samaúma, vem estimulando a implantação de viveiros comunitários em regiões onde os proprietários queiram se unir para realizar projetos em benefício da natureza.


O Instituto Samaúma também vem incentivando que as grandes indústrias, tenham seus viveiros e implementem a prática de formar os corredores ecológicos para circulação de animais e ligação de caminhos florestais entre capões e reservas nativas, favorecendo à conservação da vida animal selvagem.



Ramon Padilha
Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento
e-mail: ramonecologia@gmail.com









































































































Instituto Terra - Aimorés-MG



Transformando sonhos em realidade!

Entre os objetivos do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento, está o estímulo para que as comunidades possam transformar os cenários do local.

Aqui, menciono o Instituto Terra, um belo trabalho de iniciativa da arquiteta Lélia Wanick Salgado e do fotógrafo Sebastião Salgado, na implantação de um projeto de recuperação florestal em área degradada, através da criação da ONG localizada na Fazenda Bulcão em Aimorés-MG.

Coloco esta experiência neste Blog, como minha homenagem a esses visionários e idealistas, que vem prestando um grande serviço à natureza.

Tive a oportunidade de servir como Superintendente Executivo do Instituto Terra, no seu início. Atualmente o Instituto Terra, já plantou mais de 1 milhão de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica.

O Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento se coloca à disposição dos Srs. Prefeitos, Proprietários Rurais, Fazendeiros e Líderes para implementar projetos de desenvolvimento com foco ambiental e comunitário.

Também estamos abertos a receber recursos de fundos de responsabilidade social e ambiental (que proporciona desconto do Imposto de Renda) para reforçar os orçamentos de nossos projetos.

Sua colaboração será bem vinda e bem aplicada no fomento sócio-ambiental. Salvemos o planeta, ainda há tempo!

Ramon M Padilha
Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento
e-mail: ramonecologia@gmail.com















Transformando cenários na comunidade - modelo

Transformando sonhos em realidade!

Entre os objetivos do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento, está o estímulo para que as comunidades possam transformar os cenários do local.

Aqui, um trabalho realizado pelos arquitetos do Instituto Cidades de Ipatinga-MG, na revitalização de espaços, visando adequar à recepção do ecoturismo na localidade do Ipaneminha em Ipatinga-MG.

O Instituto Samaúma, espera que este vídeo sirva de estímulo para projetos de melhorias visando geração de renda para as famílias e melhor qualidade de vida, criando assim, roteiros de desenvolvimento local.

Sr Prefeito, srs. vereadores, srs comunitários, é só clickar e navegar em seus sonhos! Eles podem tornar-se uma realidade concreta. Só depende de querer!

Ramon Padilha
Diretor Executivo do Instituto Samaúma
e-mail: ramonecologia@gmail.com




Demonstração de experiências - Programa Rio de Leite

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Programa Rio de Leite


Compartilhamos (fig. acima) nossa análise da estrutura metodológica do programa, dentro da forma de pensar do Instituto Samaúma.

  • Presença do poder público;
  • Presença da comunidade local organizada (proprietários envolvidos no Programa);
  • Preserça de rede de parceiros em tecnologia e negócios.

Vide o site do Programa: www.riodeleite.com.br


Créditos e esclarecimentos a respeito do Programa R de Leite

Diante de um quadro de baixa produção da atividade leiteira no Estado de MS (o estado de MS produz somente 2% do leite do País), pois aqui a tradição é a Pecuária de Corte, uma das alternativas encontradas para elevar a produtividade do rebanho é o Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira (Rio de Leite), que está sendo desenvolvido em 20 propriedades das regiões de Anastácio e Aquidauana, há dois anos por professores dos cursos de Agronomia e Zootecnia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS, Unidade de Aquidauana.

O projeto coordenado pelos professores Dr. Marcus Vinícius Morais de Oliveira e MSc. André Rozemberg Peixoto Simões, juntamente com a MSc. Carolina da Silva Barbosa e Dra. Dirce Ferreira Luz, se propõe a contribuir de forma ativa na melhoria do atual quadro da pecuária leiteira do Estado e mais especificamente nestes municípios de Aquidauana e Anastácio, tendo em vista a existência de uma grande quantidade de assentamentos e de pequenas propriedades com mão-de-obra familiar. O projeto é gratuito e a assistência técnica é efetuada por meio de alunos do curso de Zootecnia, com supervisão mensal de um médico veterinario, de um agrônomo e de um zootecnista, sob coordenação dos professores.

Dentre as tecnologias específicas para o gado leiteiro que estão sendo implantadas, o professor Marcus Vinícius cita a desmama precoce dos bezerros (cerca de 2 meses); ordenha das vacas duas vezes ao dia; emprego da técnica de inseminação artificial ou o uso de touro com aptidão leiteira, como o girolando (nunca o nelore); uso de pastagens de boa qualidade, que eles desenvolvem - (N.B. aqui quero mencionar os estudos e pesquisas que estão agora sendo trazidas neste site pelo Instituto Samaúma e seus parceiros, com objetivo de introduzir leguminosas que sirvam para recuperação de solos); o cultivo de capineiras como cana-de-açúcar e capim elefante; a confecção de silagem e como mencionamos, o uso de leguminosas como o estilosantes (pesquisa Embrapa).

Na parte ambiental, o programa conta também com o apoio do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento, no desenvolvimento de ações de maior conscientização no uso ecológico, adequação das propriedades, visando a preservação dos recursos naturais por intermédio da recuperação e preservação de nascentes; recuperação de mata ciliar; revegetação de áreas internas da propriedade para formação de reservas protegidas, entre outros benefícios.

Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento
e-mail: ramonecologia@gmail.com





Grupos de Poder - Rede de Empoderamento

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Quem são os principais grupos de poder que tem a capacidade de realizar um Programa de Desenvolvimento Local com foco em sustentabilidade?

  • A própria comunidade organizada com esse objetivo de se desenvolver, como comunidade;
  • Ações decorrentes de parcerias empresariais, que só ocorrem de acordo com a consciência vigente de responsabilidade social dos empresários;
  • Consciência social do governo local em tomar decisões de induzir o processo de desenvolvimento da comunidade local, mediante ações concretas: decisão executiva, disponibilização de verba orçamentária, contratação de equipe técnica competente apoio logístico;
  • Disponibilizar facilitadores com habilidades metodolóicas e experiência para interagir com as comunidades: criar competências locais, diagnosticar oportunidades e orientar empreendimentos que tornem real o desenvolvimento local;
  • Pool de agentes proativos - todos os participantes da rede de empoderamento

O “pool de agentes proativos” tem como objetivo propor e concretizar projetos para desenvolvimento de propriedades, visando construir mosaicos territoriais ecologicamente mais equilibrados, gerando mais renda e melhoria de qualidade de vida para as populações. Sempre que possível quer alinhar o conjunto de projetos com o Plano Diretor do Município, que é um instrumento de gestão contínua para a transformação positiva das cidades e seus territórios (áreas urbana e rural).

Esta integração busca acompanhar, sempre quando existirem, normas e diretrizes públicas e privadas, que pretendam garantir as funções sociais do município.

Como indicar o foco do desenvolvimento a ser pensado e planejado para cada localidade?

Leitura técnica

Diagnóstico - conhecimento do território global – bacia, micro-bacia;

Diretrizes Gerais - setorizadas ou tematizadas;

Diretrizes de Desenvolvimento - strictu sensu (local);

Instrumentos de intervenção na propriedade ou território (com “n” propriedades);

Leitura comunitária

Demanda por programas de desenvolvimento - representando os anelos das populações (sonhos).

Fonte: Associações, tradições, potencialidades do local, tendências aliadas às variáveis políticas, econômicas, sociais, ZEE...

Resultados

O programa de desenvolvimento deve gerar em cada comunidade os seguintes dados:

1. Benefícios gerados para a comunidade, ou seja, o faturamento estatístico gerado pelo
projeto
(social, econômico, ambiental, educativo);

2. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano renda, educação, longevidade;

3. Outros índices que podem ser projetados.



O sonho de todos – viver no melhor lugar do mundo!





















Veja no site www.riodeleite.com.br



Da esquerda para direita: Prof. MSc André Rosemberg,
Prof. Dr. Marcus Vinícius Morais de Oliveira,
Empresário Mário Sérgio de Abreu e o
ecologista Ramon M Padilha do Instituto Samaúma.
Foto de dia-de-campo no município
de Anastácio-MS - Portal do Pantanal.


Parceria técnica e de negócios que formam a rede
do Programa Rio de Leite da UEMS - Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade de Aquidauana - MS.


Reportagem publicada no Jornal Correio do Estado
- Campo Grande-MS em 06:10:2007

Foto: Instituto Samaúma



Qual é o melhor lugar do mundo?



O melhor lugar do mundo, para uma determinada comunidade, é aquele onde as pessoas sentem:

  • esperança de vida ao nascer;
  • motivação para viver, preservar, aprender, participar, produzir e compartilhar;
  • bem-estar humano;
  • nível reduzido de danos ambientais.


É meu querer, através do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento e nossa rede de parceiros, atender aos municípios brasileiros, principalmente aqueles com vastas extensões de áreas degradas e contribuir com nosso trabalho profissional, para a construção desse lugar que a sua comunidade sonha edificar.

Navegue neste blog, conheça as propostas e as experiências demonstradas.

Sr. Prefeito, Srs. Secretários, Srs. Ministros, façam contato com o Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento e expressem os seus interesses. Nossa rede de parceiros técnicos e apoiadores quer ouvir as suas aspirações.

O Instituto Samaúma, não tem fonte de recursos financeiros, mas faz a gestão de uma rede de profissionais habilitados a organizar projetos que venham promover o desenvolvimento sustentável do seu município ou região.



Ramon M Padilha

Diretor Executivo do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento

e-mail do diretor: ramonecologia@gmail.com

ZEE - Zoneamento Econômico e Ecológico














A importância do Zoneamento Econômico e Ecológico – ZEE para implementação de Programas de Desenvolvimento Local Sustentável


O ZEE tem o objetivo de mapear as potencialidades sócio-econômicas e ambientais e disponibilizar aquelas informações, tecnicamente estruturadas - que demonstram o nível de aparelhamento institucional, grau das potencialidades econômicas e ecológicas – recursos naturais; e, indicar macro-diagnósticos, que estarão na base do planejamento de intervenções estratégicas para o fortalecimento de potencialidades fragilizadas, tanto sócio-econômicas (IDH) quanto para criação dos indicadores que demostram o estado dos recursos naturais – água, cobertura verde (florestas), qualidade de solos, etc.

O Desenvolvimento local revela a intenção ou ações em andamento que representam ações aplicadas em uma localidade com o objetivo de construir “o melhor local do mundo para se viver” na visão e nos sentimentos de uma determinada comunidade local.


Em Minas Gerais, o governo do Estado juntamente com parceiros iniciou desde 2005 o levantamento para o ZEE. Também outros estados da federação vem ampliando estudos e publicando dados de zoneamento com objetivo de auxiliar o planejamento de ações governamentais e institucionais.

Para quem pretende conhecer mais, favor acessar o link

http://www.zee.mg.gov.br/zee_externo/index.html

Causas que contribuem para o aquecimento global














  • O gás carbônico (CO2) é responsável por mais de 50% do aquecimento global.
  • O metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) por cerca de 20% (Rhode, 1990 citado por Minami et al., 1993).
  • A concentração desses gases vem aumentando, nas últimas décadas.
Outros problemas mundiais e de repercussão local

Aumento populacional

Tendências: De 6,7 bilhões - atual; para 9,2 bilhões até 2050.
Ações positivas: Gerar condições para melhor distribuição, capacitação integral (educação, profissão) e melhoria de qualidade de vida (saúde, alimentos, produtividade em rede). Mais conscientização das novas gerações através da Alfabetização Ecológica (prioritário). Escassez de alimentos

Tendências: Embora o mundo produza alimentos suficientes para alimentar a população mundial, há muito desperdício e 220 milhões de pessoas sofrem e morrem de inanição.
Ações positivas:
Os poderes (principalmente da localidade) devem promover conscientização a respeito de consumismo, desperdício e eficiência na utilização racional e sustentável de áreas produtivas.

Área cultivada no mundo - 600 milhões de has - desde 1950

Tendências: Investimentos para aumentar a produtividade conforme a necessidade populacional do mundo e do local (principalmente). Em 1950 a produtividade era de 1 ha. por pessoa; em 2000, de 1 ha. para mais de 4 pessoas e em 2050 haverá necessidade de produzir em 1 ha. para mais de 7 pessoas. Já existem movimentos para a adoção da agricultura orgânica, pois a necessidade de aumento de produtividade tem envolvido a aplicação de produtos químicos que causam degradação ao solo e prejuízo à saúde das pessoas.
Ações positivas:
Implementar políticas de distribuição e uso sustentável de solos produtivos. Recuperar solos com técnicas orgânicas. Promover o desenvolvimento da produção agrorural orgânica. Fomentar a produtividade loca através de redes - os arranjos produtivos do local (APLs). Envolver profissionais que ajudem a pensar de forma a promover a sustentabilidade com abordagem ecológica (visão do todo). Ex.: O Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento.

Pecuária - 180 milhões de criadores no mundo

Tendências: De aumento dos atuais 3,3 bilhões de bois, carneiros, cabras. Forte pressão nas pastagens, degradação do solo pela retirada de florestas e diminuição de proteção dos recursos hídricos (nascentes, ribeirões, rios, etc...) Retirada de florestas nos topos de morros e matas ciliares, causando assoreamento dos cursos de águas. No Brasil, principalmente Cerrados, Floresta Amazônica, Mata Atlântica. O Instituto Samaúma, em parceria com outras organizações vem se reunindo e elaborando estudos e projetos-piloto para melhoria de solos, com plantas pesquisadas que fixam mais nitrogênio e neutralizam a ação de degradação, proporcionando o plantio de espécies arbóreas nativas em consórcio com pastagens que promovem maior nutrição animal, criando condições para adequar propriedades agro-rurais ao status de ecologicamente + corretas.

Ações positivas: O Instituto Samaúma vem propor aos municípios o uso de tecnologias de uso sustentável, Melhoria ambiental, recuperação de recursos naturais e redesenho inovador de métodos produtivos em pecuária. Ex.: Piquetes sombreados com espécies nativas; pastagens consorciadas; equilíbrio ecológico da propriedade...para o desenvolvimento destas ações, conta com empresas de alto gabarito técnico que estão incorporadas como parceiras em tecnologias e negócios, inclusive universidades. O Instituto Samaúma se propõe a dialogar e adequar planos de desenvolvimento alinhado aos potenciais dos municípios e regiões.

Diminuição da qualidade das pastagens (em muitos municípios e regiões brasileiras, com grande impacto em Minas Gerais, principalmente conforme vimos, na região Leste...)

Tendências: A pastagem predatória inicialmente reduz a produtividade dos pastos vindo posteriormente a destruí-los, transformando-os em desertos. Pastos degradados em todo o mundo totalizam 680 milhões de hectares, cinco vezes a área cultivada dos Estados Unidos.
Atual: re-examinar o uso tradicional dos solos. Revegetar áreas de topos de morros e matas ciliares. Sombrear piquetes e inserir pastagens consorciadas com leguminosas para maior fixação de nitrogênio e melhoria da qualidade dos solos e proteção das águas.

Ações positivas: O Instituto Samaúma, está apto a propor soluções que alcancem objetivos positivos e mudança de cenários que gerem maior produtividade com equilíbrio ambiental.

O ciclo atual verificado: extrativismo, inserção de pastagens, baixa produtividade, baixa lotação e degradação dos pastos, poderá ser alterado, incluindo-se:

Planejamento ecológico da propriedade e métodos inovadores de uso e ocupação orgânica das pastagens.

Então o novo ciclo passará a ser: recuperação de flora nativa, inserção de espécies de leguminosas (indicadas através de pesquisa científica já disponível no Instituto Samaúma), melhoria contínua da produtividade, melhoria de lotação, com bem estar para o gado e enriquecimento nutritivo dos pastos + perenidade. Tudo isso vem se resumir em prosperidade ecológicamente correta.

Prestar atenção na redução da disponibilidade e acesso à água e o impacto na alimentação da população mundial

Tendências: O consumo mundial de água cresceu duas vezes mais rápido do que a população mundial no último século. Em 2025, os cientistas tem alertado que o volume de água necessário para produzir comida deve aumentar em 50%, devido ao crescimento populacional e à demanda por melhor qualidade de vida. Como resultado da falta de água, a produção mundial de alimentos ameaça diminuir em 10%.

Ações positivas: O Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento, vem trabalhando no sentido de promover maior conscientização, principalmente dos administradores públicos e proprietários rurais para ações positivas: recuperar as nascentes, reflorestar os topos de morros (impedir assoreamento dos recursos da bacia hidrográfica), adensar e recuperar matas ciliares. Retirar dejetos dos cursos de águas. Disseminar produção de mudas de espécies nativas dos biomas: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrados, Florestas de Transição no RS, etc...

Exemplo a seguir: a arquiteta Lélia Wanick Salgado e o fotógrafo Sebastião Salgado, ambos de renome internacional, investiram na recuperação florestal e ambiental da Fazenda Bulcão em Aimorés-MG, fazenda que herdaram de seus ancestrais, onde fundaram o Instituto Terra. A ONG é um exemplo de recuperação para o Brasil e para o mundo, onde foram plantados mais de 1 milhão de espécies nativas da Mata Atlântica. Tive, eu, Ramon Padilha, o privilégio de participar um tempo do projeto, como Superintendente Executivo do Instituto Terra. Faço esta inserção, prestando minha homenagem à Lélia e Sebastião Salgado por essa importante iniciativa ecológica e ambiental.

Riscos de contaminação de reservas de águas subterrâneas por contaminação de agrotóxicos (necessário ampliar a proteção do aqüifero Guarani - um mar de água doce subterrâneo, com capacidade para fornecer água aos brasileiros por cerca de 1 século)

O que vem acontecendo: segundo estudo desenvolvido ao longo de quatro anos (1995-1998), pela Embrapa Meio Ambiente,com o título "Uso agrícola das áreas de afloramento do Aqüifero Guarani e implicações na qualidade das águas subterrâneas”, revelou a presença de agrotóxicos como - tebuthiuron, hexazinone e ametrina em níveis crescentes. D um ano para o outro foi verificada uma tendência ao aumento dos teores de nitrato na água subterrânea no mesmo período de quatro anos.

Pensando no planeta e agindo na localidade


Slide 3









Estímulo: “Pensar globalmente e agir localmente”


Quatro grandes desafios para promover a sustentabilidade ecológica do planeta:
  • Garantir a disponibilidade dos recursos naturais;
  • Respeitar os limites da biosfera;
  • Reduzir a pobreza em nível mundial, através da ação local;
  • Integridade dos administradores públicos e interesse participativo da sociedade local em se envolver de forma organizada e transformar cenários caóticos em cenários desenvolvimentistas.

Cinco importantes problemas ambientais em nível global (FGV)


  • Chuva ácida;
  • Destruição da camada de ozônio;
  • Mudanças climáticas;
  • Crise da água;
  • Poluentes persistentes no ar (emissão de poluentes principalmente pelas grandes indústrias e queimadas - desmatamentos).



Palavras Iniciais
















Prezada(o) visitante, seja bem vindo!


Criei este blog com o objetivo de disseminar minhas propostas, através do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento para promover o desenvolvimento em municípios brasileiros, com abordagem integrada - social, econômica e ambiental, conforme a seguir:

1. Envolvimento dos poderes da localidade.

O desenvolvimento se faz com projetos objetivos, ou seja, bem desenhados e bem direcionados, com envolvimento da comunidade local, assessorados por técnicos que tenham esta visão participativa e apoiados pelo poder público, que pode ser: o executivo municipal através das suas secretarias; a câmara municipal através dos seus vereadores; os órgãos de fomento que atuem no município na área rural ou social; órgãos de atuação ambiental; associações; e, muito importante a participação do poder judiciário, através da promotoria ambiental, promotoria de infância e adolescência, etc...

2. Direcionar as ações de desenvolvimento para que sejam eficazes em:
  • criar condições para geração de trabalho e renda;
  • gerar produtos inovadores (conforme os objetivos de cada projeto);
  • transformar cenários caóticos (social, ambiental, econômico) em novos cenários que promovam e elevem o status das pessoas, da economia local e recuperem, revitalizem, preservem e conservem os recursos naturais do fragmento territorial do município ou da região: bacia ou microbacia hidrográfica; matas nativas em topos de morros e margens de rios, córregos, lagos, nascentes...; ações de melhoria integrada do solo, com elementos que fixem mais nitrogênio, enriqueçam a terra e plantio de mudas arbóreas conforme a necessidade de cada fragmento das propriedades rurais e urbanas, etc.
  • focar no aproveitamento dos diversos potenciais da localidade ou região (tradição, história, costumes, cultura local, potencial econômico, potencial ambiental, potencial social e humano e outros);

3. Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento

Estou apresentando também o meu trabalho, através da organização que tive a honra de fundar com outros importantes parceiros - o Instituto Samaúma, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento social, econômico e ambiental de forma integrada. Na parte educacional criamos o programa Núcleo Integrado de Educação Ecológica, com o objetivo específico de promover a educação sócio-ambiental, através de unidades chamadas: Escolas Ecológicas, com o curso básico de alfabetização ecológica. A abordagem é a bio-psico-social e a aplicação é teórico-prática, com mini-projetos desenvolvidos pelos próprios estudantes, que aqui são chamados de ecoaprendizes. Este projeto está à disposição das Secretarias de Estado das unidades federativas, bem como, das Prefeituras Municipais que queiram implantar esse projeto em seus municípios.

Finalizando esta parte introdutória, tenho o objetivo de inserir neste blog, um roteiro que faz parte do nosso trabalho no Instituto Samaúma, com a finalidade de captar investidores e clientes que se interessem pelo trabalho participativo, propositivo e construtivo do Instituto Samaúma. Aqueles que quiserem podem nos enviar seus e-mails que retornarei na medida das minhas possibilidades e disponibilidades.


Muito grato por sua visita.

Ramon M Padilha
Diretor Executivo do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento
Idealizador e fundador do Instituto
e-mail: ramonecologia@gmail.com